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domingo, 22 de dezembro de 2013

12 dicas para as pessoas que desejam aprender ou aprimorar um idioma no exterior



A consultora e autora do livro "Cansei de sofre no trabalho" Denise de Moura, disponibiliza 12 dicas para pessoas que pretendem fazer um intercâmbio no exterior.


Por Denise de Moura:
Assim como qualquer outro desafio, aprender ou aprimorar um novo idioma exige persistência, força de vontade, determinação, coragem e uma dose bem grande de motivação.

Se você tiver a oportunidade de viajar para o exterior, eu posso lhe garantir, essa é a melhor opção, pois ao ficar em contato 24 horas com uma nova língua, você começa a se comunicar.

Mas esteja certo de que mesmo no exterior, você precisará fazer a sua parte para aprender um novo idioma. Milagres neste setor não existem.

Após 6 meses em Londres, aprimorando o meu inglês e realizando cursos na área de recursos humanos, disponibilizo 12 dicas importantes para as pessoas que desejam aprender ou aprimorar um idioma no exterior:

1) Escolha um país que você tenha familiaridade ou muita vontade de conhecer ou morar.

2) Escolha uma empresa de intercâmbio que possua representantes no país em que ficará. Você pode precisar de apoio ou assistência durante a sua estadia.

3) More com uma família nativa – não é fácil viver na mesma casa por um período de tempo com pessoas que você nunca viu, mas para aprimorar o seu idioma, isso é fundamental. Permita que eles corrijam você enquanto fala. O seu ouvido começará a ser treinado para entender o sotaque local.

4) Faça um bom curso de idiomas no exterior, pois você terá a oportunidade de ficar em contato com professores nativos algumas horas por dia, trocando experiências e aprendendo a falar corretamente. No curso, os professores falam devagar, utilizam uma entonação clara que facilita o entendimento e têm muita paciência, bastante diferente da realidade das ruas. Leve a sério o seu curso. Faça os deveres de casa e saia com outros estudantes para ampliar a sua conversação.

5) Quando chegar ao país em que for estudar, comece a se comunicar da forma que sabe e com o vocabulário que possui. Deixe a vergonha de lado. Errar fará com que você aprenda de verdade e muito mais rápido. Esperar adquirir novos vocabulários e uma gramática perfeita só vai adiar o seu aprendizado.
O bom de estar no exterior é que em qualquer lugar – lojas, supermercados, metrô, casa de família, cursos – você terá a oportunidade de se comunicar com os nativos, e com isso, acaba desenvolvendo sua conversação e sua escuta com uma velocidade mais rápida do que se estivesse no seu país. Então, não desperdice esta oportunidade.

Nas lojas, por exemplo, preste atenção na forma como os clientes e os vendedores falam. Procure memorizar as palavras e as expressões, pois elas se repetem no dia a dia. Nos supermercados, leia nome de produtos e etiquetas nas gôndolas – isso aumentará o seu vocabulário. No metrô, pergunte ao atendente como se faz para chegar a um determinado lugar. Você terá uma aula gratuita, rica em vocabulários e expressões. Desta forma, você aprenderá muito mais rápido. Não se preocupe em cometer erros.

6) Leia revistas, jornais ou livros diariamente, mas sobre assuntos do seu interesse. Você perceberá que o entendimento é muito mais fácil e rápido com temas que você possui familiaridade e isso aumentará, em muito, a sua motivação.

7) Não se desespere quando perceber que não entende nada do que está lendo e evite parar a sua leitura a todo o momento para procurar o significado de uma palavra no dicionário. Uma forma interessante de aprendizagem é tentar adivinhar o significado das palavras que não conhece, seguindo o contexto da história. Você perceberá que expressões e vocabulários de revistas, jornais e livros se repetem e o aprendizado vem da repetição.

8) Faça cursos extras da sua área de atuação, visite universidades, bibliotecas, assista à palestras ou se inscreva em trabalhos voluntários. Isso lhe dará conhecimentos da língua que você não aprende nem no curso de idiomas e nem nas ruas.

9) Ouça uma estação de rádio – escolha uma de sua preferência e procure ouvir o mesmo programa pelo menos 30 minutos por dia. A sua escuta irá se desenvolver de verdade.

10) Memorize letras de músicas e procure utilizar algumas expressões contidas nelas durante as suas conversas diárias com professores ou colegas.

11) Assista aos noticiários, mas não da forma como nós assistirmos aqui. Procure telejornais na internet que você possa repetir várias vezes. Primeiro escute sem olhar a imagem e tente escrever no papel as notícias principais que você ouviu. Após, verifique expressões e vocabulários que você não conhecia e estude-os. Assim como nos livros e revistas, muitas expressões dos noticiários também se repetem.

12) Vá ao cinema. Nas primeiras vezes você poderá ter muita dificuldade no entendimento, mas o objetivo principal não é entender todo o filme, mas o contexto geral. Esta é uma interessante forma de aprendizagem, pois você treina bastante o seu ouvido, uma vez que não pode "contar" com a legenda.

Apenas viajar para o exterior para aprender ou aprimorar um idioma não fará com que volte fluente na língua. Você precisará se esforçar muito se deseja realmente aprender de vez um segundo idioma. 

Fonte original: http://www.dicasinfaliveis.com.br/artigo/2013/07/12/12-dicas-para-pessoas-que-desejam-aprender-ou-aprimorar-um-idioma-no-exterior

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

London Bridge e porque os ingleses se mantém à esquerda

London Bridge (Ponte de Londres) é onde Londres começou. A primeira ponte foi construída em 52 d.C. pelo exército Romano, do imperador Claudius, perto do local onde a atual ponte se encontra. No ano 80 d.C uma ponte mais permanente, de madeira, foi construída mas acabou sendo deixada de lado e substituída por ferrys.

A primeira ponte de pedra começou a ser construída durante o reinado de Henrique II e levou 33 anos para ser terminada. Então, foi decretado que casas e lojas deveriam ser construídas na ponte, onde seria cobrado aluguel para pagar a manutenção da ponte.

Como a ponte era um pouco estreita, as vias logo começaram a ficar congestionadas. Em 1722 o prefeito de Londres decidiu que o tráfego deveria ser mantido à esquerda para organizar o trânsito. Foi a primeira vez que essa regra virou obrigatória na Gra-Bretanha.

O motivo pelo qual o prefeito escolheu o lado esquerdo, vem de tempos ainda mais remotos. No passado quase todos preferiam andar pelo lado esquerdo da rua porque era a opção mais racional em sociedades violentas. Como a maioria das pessoas eram destras, ao andar pelo lado esquerdo elas deixavam o lado direito mais perto de um possível oponente, pronto para o combate e a bainha da espada mais afastada dele. Isso também reduzia as chances da bainha atingir outras pessoas.

O costume do resto do continente de dirigir ao lado direito da pista vem de Napoleão Bonaparte, que era canhoto. Foi ele que estabeleceu o primeiro sistema de trânsito na maioria dos países europeus, usado até hoje.

Por volta de 1960 a antiga ponte ja não comportava o transito moderno e o governo decidiu colocá-la à venda. Robert McCulloch, original do Arizona, EUA, ofereceu $2,400,000 por ela. Dizem que o comprador achava que estava comprando a Tower Bridge (Torre de Londres), bem mais imponente e bonita. Isso não sabemos dizer se é verdade ou mito. O fato é que a ponte foi desmontada, pedaço por pedaço e transportada para o Arizona onde foi colocada novamente no Lago Havasu City, no rio Colorado. A ponte de Londres foi a maior antiguidade já vendida, de acordo com o livro Guinness.

A atual ponte de Londres foi inaugurada em 1973 e é feita de concreto. O asfalto dela é aquecido durante o inverno para evitar o congelamento.

Fonte: http://thaisemlondres.blogspot.co.uk/2012/08/london-bridge-e-por-que-os-ingleses-se.html